
Dez regras básicas para um bom
atendimento
São
dicas para donos de restaurantes, mas servem para donos de e-commerce e
desenvolvedores de sistema também. O que desejamos em um restaurante não é
muito diferente do que esperamos de um serviço online.
Faça
o seguinte, se for num restaurante que você precise “balançar fortemente os
braços” para ser atendido, não volte lá nunca mais.
A
função de um bom garçom é ser atento ao menor gesto seu. Ele tem obrigação de
saber o quanto é chato ficar com a mão levantada. Para quem acha que é preciso
plantar bananeira para chamar um garçom, aqui vão algumas coisas básicas que um
restaurante deve seguir:
São
pequenos detalhes, fáceis de gerenciar e que podem causar o maior problema se
não forem adotados.
1.
Pontualidade.
Os restaurantes devem abrir e fechar no horário em que dizem que irão fazê-lo.
Acontece muito de restaurante que abre as portas sem estar preparado. Você
entra e encontra lá dentro garçons sem uniforme, pessoas arrumando mesas e
varrendo o salão. Existem também aqueles restaurantes que fecham antes do
combinado porque o salão está vazio, deixando o cliente de última hora, que é
tão importante quanto qualquer outro, para fora da casa.
2.
Limpeza.
Um garçom atento não é apenas aquele que atende os clientes com rapidez. Ele
não pode deixar uma mesa suja, com papel, palito, água, restos. Ele deve ter
atenção para não atrapalhar o cliente que está atendendo, muito menos as mesas
ao lado. Spray não funciona, de preferência, deve-se colocar o líquido num pano
limpo e depois passar sobre a mesa. Há ainda aquele garçom que abusa do
perfume. Estes odores são ofensivos e podem pôr a perder a qualidade da comida.
Um garçom deve ser discreto.
3.
Mesas e cadeiras.
As pessoas não estão dispostas a tentar equilibrar um copo de bebida ou fazer
malabarismo pra cortar uma carne enquanto a mesa balança. Todo gerente tem a
obrigação de sentar em cada cadeira e mesa do restaurante e certificar-se que
estão em ordem. E sem pedaços de papelão ou bolachas de chopp embaixo dos pés dos
móveis para acabar com o desnível.
4.
O garçom é um vendedor. Quando vamos a uma concessionária comprar um carro
temos a impressão que o vendedor é um piloto de fórmula 1. Ele consegue falar
com a maior empolgação sobre como são especiais as velas e sistema de embreagem
daquele carro. Ele tem obrigação de saber. Uma equipe de garçons deve ser
assim. Deve saber exatamente como são preparados os pratos.
A
frase ?Vou perguntar ao Chef? é lamentável.
Da
mesma maneira quando os clientes perguntam “O que é melhor?” e o garçom
responde “tudo é bom”, significa que ele não come no restaurante. Então, por
que o cliente deveria fazê-lo?
Os
clientes esperam sinceramente por um conselho da equipe que deveria conhecer os
pratos e que esta experiência seja passada a eles.
5.
Equipe.
Garçons, auxiliares e gerentes desatentos podem enterrar uma experiência que
poderia ser espetacular. Muitos restaurantes trabalham com “praças”, onde cada
garçom é responsável por um determinado número de mesas.
Isto
é uma maneira prática de coordenar o atendimento, mas não quer dizer que se o
cliente de uma praça chamar o garçom de outra praça ele não deve atendê-lo.
Isto é mais comum do que se pensa – garçons que não se preocupam com o
atendimento do restaurante ficam presos às suas seis mesas.
6.
Restaurante é lugar de trabalho. O que nos incomoda muito é o
amadorismo do setor. Não é de se assustar quando vemos o dono de um bar ou
restaurante aos berros com algum funcionário na frente de todos. Isso é
constrangedor paro funcionário e paro cliente, que não está pagando pela
baixaria. É comum também ouvir queixas do garçom sobre o patrão, sobre a
empresa. Lembre-se: um cliente não vai ao restaurante para fazer terapia. Faça
um teste e pergunte a eles se gostam de trabalhar ali. Esteja disposto, pois
eles vão lhe contar todos os seus problemas.
7.
Reposição.
Quando vamos comer numa churrascaria, não ficamos levantando a mão para pedir
carne. A reposição é automática, algumas tão rápidas que parecem querer nos
apressar. Quando o restaurante oferece a possibilidade de repor o produto,
deve-se estar certo de que esta reposição chegará até a mesa continuamente. É
obrigação de todos fazê-la. A proximidade da equipe sempre funciona. É
desgastante ter que solicitar reposição toda hora.
8.
Site.
Está na moda ter site. O dono do restaurante paga uma mixaria para o sobrinho
que desenvolve uma logomarca e cria seu site. O conteúdo nunca é atualizado. O
cliente entra, vê os pratos, vê os preços e na hora de pedir o prato, ele não
existe ou o preço dobrou. Ter um site não é pagar para o sobrinho. É
atualizá-lo sempre.
9.
Telefone.
O cliente não tem que esperar no telefone por informações básicas. Qualquer
responsável por atender o telefone deve saber na ponta da língua essas
informações. Não oferecer as informações básicas sobre sua casa é mandar o
cliente para o concorrente
10.
Conta.
Você oferece uma comida primorosa, o serviço é espetacular, e aí, tudo vai por
água abaixo. Porque a conta demora tanto a ser fechada? É lógico que não se
deve apressar os clientes, mas, ao mesmo tempo, o serviço não está completo até
o momento em que o cliente deixa o restaurante. Muitas casas parecem imaginar
que, uma vez servido o prato principal, sua obrigação acabou. Nada pode estar
mais longe da realidade do que isto.
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